Pollyana de Rezende Castilho Brito é médica graduada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), especialista e subespecialista, por meio de residências médicas reconhecidas pelo MEC, em Psiquiatria pelo Instituto Raul Soares (IRS) e em Psiquiatria da Infância e Adolescência pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG).
Atuou como psiquiatra assistente na Maternidade Odete Valadares (MOV-FHEMIG), psiquiatra plantonista no Hospital Espírita André Luiz (HEAL) e no Centro Psíquico da Infância e Adolescência (CEPAI-FHEMIG). Foi preceptora no Internato de Psiquiatria e Saúde Mental da Faculdade de Minas (FAMINAS). Dessa forma, possui experiência clínica e acadêmica em atendimentos psiquiátricos ambulatoriais e de urgência.
Atualmente, dedica a sua prática clínica à Saúde Mental da Mulher e à Psiquiatria Perinatal, atendendo exclusivamente o público feminino em seu consultório. É professora e preceptora do Programa Fellowship da Clínica Shelter, curso de formação para médicos com o objetivo de especializar-se em psiquiatria. Participa da Capacitação em TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) para profissionais de saúde, reconhecida pelo MEC.
Por fim, aprende todos os dias a ser a mãe do Bê!
Até 2015, estudos desenvolvidos na área da neurociência focavam seis vezes mais em pacientes do sexo masculino em relação ao feminino. Como justificativa para a exclusão das mulheres dos estudos, os pesquisadores apontavam que as oscilações do ciclo ovariano (um componente do sistema reprodutivo da mulher) dificultavam a criação de um ambiente hormonal estável, importante para a análise dos resultados. Entretanto, tem sido cada vez mais evidente que o sexo, ao nascimento, é essencial para a compreensão dos fatores envolvidos no risco, na evolução e na resposta terapêutica das doenças. Dessa forma, a partir de 2015, o National Institutes of Health (NIH) incluiu o sexo biológico como uma variável obrigatória nos estudos.
Atualmente, passamos por um intenso aumento do interesse pelo entendimento dos transtornos psiquiátricos na mulher.
A compreensão da diferença nas doenças mentais entre os gêneros, relativa à frequência em que aparecem, à idade de início, à maneira como se apresentam para aquela pessoa (ou seja, como são os sintomas), à forma como evoluem e respondem ao tratamento, evidencia que as mulheres têm necessidades diferentes e sofrem de maneiras diferentes na maior parte das fases de suas vidas, desde a menarca (primeira menstruação), o período pré-menstrual, a gravidez e o pós-parto, até a perimenopausa. Aliado a isso, vivemos em um contexto sociocultural que impõe às mulheres diversas pressões sociais e de forma muito mais intensa do que ocorre aos homens. Podemos citar, diante de inúmeros exemplos, o rótulo de “sexo frágil”, a dificuldade para inserção e reconhecimento no ambiente de trabalho, a dupla jornada de trabalho contemporânea, a decisão de se casar ou não, de ter ou não ter filhos, e a exposição da mulher à diversas formas de violência.
A Psiquiatria é uma especialidade médica muito ampla, pois todas as pessoas podem apresentar, em algum momento da vida, algum sofrimento ou transtorno mental. Diante disso e das especificidades que envolvem a clínica da mulher, é importante que o psiquiatra seja sensível às questões femininas e direcione seu aperfeiçoamento profissional com o objetivo de, verdadeiramente, acolher e direcionar a mulher às formas de tratamento mais adequadas.
Meu nome é Pollyana, sou mineira, de BH, venho de uma família com pais e uma irmã presentes, casada e mãe do Bernardo. Considero que a minha trajetória na psiquiatria reflete essa pessoa bem caseira e família que eu sou. Vou explicar isso melhor:
O caminho para me formar médica foi demorado e com diversas mudanças de percurso. Acredito que as melhores coisas que chegam para nós nem sempre são as que a gente planejou.
Sempre gostei de estudar e, na escola, me destacava na área de exatas. Então, apenas com 17 anos, tomei a difícil decisão de sair de casa para cursar Química Industrial na UFOP. Após 1 ano e meio de curso, percebi que eu não era tão da exatas assim…
Voltei para BH e, durante a preparação para um novo vestibular, era grande a necessidade de escolher uma profissão que proporcionasse o contato direto com as pessoas. Depois, percebi um pouco mais além, havia a vontade de cuidar de pessoas.
Após cursar metade do curso de Fisioterapia na UFMG, um novo incômodo: a área da reabilitação é gratificante, porém era grande o interesse em se fazer presente em outros momentos na trajetória do cuidado: eu queria compreender melhor o processo de adoecimento (qual o contexto de vida daquela pessoa? quais os fatores contribuíram para que desenvolvesse aquela doença? como ela se sentiu ao receber o diagnóstico? o que a toca de verdade? qual a dor realmente importa para ela?); também queria a oportunidade de me colocar ao lado do paciente ao longo do tão desejado caminho de cura. Foi, então, que eu decidi fazer medicina…
Mais uma vez, enfrentei os desafios de deixar um curso e de deixar a minha casa por mais 6 anos para estudar Medicina na UFV.
No final da medicina, passamos por um período de escolha decisivo: o da especialidade médica. E…nesse ponto, a Psiquiatria foi a minha “não escolha” mais acertada!
A minha primeira opção de curso, a oftalmologia, disponibilizava poucas vagas para essa formação em BH e voltar para a minha casa era uma grande vontade. Bom…eu não passei na oftalmologia, mas passei na minha segunda opção de curso, a psiquiatria. Desenvolvi uma grande paixão e carinho por essa especialidade, pois, além de permitir uma forma de cuidado tão aprofundado, entendo que ela foi o meu bilhete de volta para a casa.
Curiosamente, a subespecialidade de Psiquiatria de Infância e Adolescência foi o que conduziu à escolha da minha área de atuação: Saúde Mental da Mulher e Psiquiatria Perinatal. O atendimento ao público infanto-juvenil proporcionou um contato próximo com as mães: mulheres que, mesmo diante de situações de intenso sofrimento, apresentam uma inspiradora capacidade de amar e de se doar no cuidado de seus filhos.
Foi então que escolhi direcionar a minha carreira ao cuidado dessas e de tantas outras mulheres que, em diferentes fases e escolhas de vida, seguem igualmente fortes enfrentando os desafios contemporâneos. Me tornar psiquiatra na Maternidade Odete Valadares agregou grande valor e experiência à minha formação profissional.
Há um tempo pequeno, mas intenso, a maternidade me permitiu vivenciar algumas das experiências contadas por tantas mães. Para além disso, ela me fez revisitar os laços já constituídos e a desenvolver um olhar mais atento sobre a minha mãe, sobre a forma como ela vem percorrendo as diferentes fases de vida. E isso faz com que, diariamente, eu queira dedicar os meus estudos e o meu trabalho à saúde mental das mulheres.
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Pollyana de Rezende Castilho Brito
Atendimento para a Mulher Adulta, de 18 a 60 anos, que apresenta algum sofrimento e/ou transtorno mental. Como exemplos, podemos citar:
O espaço do consultório foi pensando na melhor forma de receber as pacientes com o máximo de conforto e privacidade. O prédio possui elevador para favorecer a acessibilidade.
O consultório está localizado na região central de Belo Horizonte, ao lado da Avenida Afonso Pena, em um ponto estratégico próximo às regiões hospitalar e da Savassi. Conta com estacionamento próximo no Hotel Íbis e rotativo nas vias públicas.
Endereço: Edifício Liberty Center – Rua Rio Grande do Norte, 726, Sala 1107, Bairro Funcionários, Belo Horizonte, Minas Gerais.
No contexto da pandemia de COVID-19, o Conselho Federal de Medicina e o Ministério da Saúde autorizaram o atendimento médico por telemedicina sob o OFÍCIO No 1756/2020 e portaria No 467/2020, respectivamente.
A telemedicina ampliou a oferta de serviços da saúde para pacientes de todo o país, assim como proporcionou a otimização do tempo e redução de custos. Os documentos médicos (receitas, pedidos de exame, relatórios, atestados) possuem certificação digital e são aceitos no território nacional.
Se esse tipo de consulta for uma novidade para você, mais esclarecimentos podem ser fornecidos por meio de contato com o nosso WhatsApp.
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Pollyana Castilho – CRM 71783 / RQE 47812 / RQE 50342.
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